25/12/2011

Feliz Natal


A paz reina nesta casa.
Sim, estamos em paz. Parece que uma nuvem de calma aterrou nas nossas cabeças.
O Biscoito anda de patins pela casa toda e o Outro Biscoito tem carrinhos e combóios em todos os bolsos. O Novo Biscoito só acorda para comer e até a Sutra está de ronha. O marido come uma broa ou uma rabanada de cada vez que passa pela mesa e eu dei-me ao luxo de comer várias colheres de cada doce com o café. Tudo isto nos intervalos das sestas.
Escapámos airosamente ao almoço de Natal em família com a desculpa de termos tido todas as gerações cá em casa para a Consoada e passámos o dia em pijama a tropeçar em papel de embrulho que íamos amontoando na cozinha (com passagens obrigatórias pela mesa...ahem)

18/12/2011

Fotos

E mais uma vez, o meu telemovel decidiu apagar sozinhos todas as fotografias do João.

13/12/2011

Des-gravidez

A minha terceira (e última) gravidez terminou oficialmente hoje.
Agora já pago taxas moderadoras inflacionadas.
Quer-me parecer que ainda tentaremos a menina...

06/12/2011

Factos surpreendentes, inexplicáveis e absolutamente infalíveis na vida de uma mãe (ou as leis de Murphy da maternidade recente)

Facto nº1
O filho recém-nascido chora sempre quando a mãe tem de ir à casa de banho
Facto nº2
O telefone no lado oposto da casa toca sempre quando a mãe está sentada na casa de banho a embalar o filho recém-nascido que chora
Facto nº3
As hemorróidas dóem muito mais quando a mãe está sentada na casa de banho a embalar o filho recém-nascido que chora
Facto nº4
Nunca há papel higiénico quando a mãe está sentada na casa de banho a embalar o filho recém-nascido que chora

Uma mãe de três rapazes já devia saber isto

02/12/2011

O Tannenbaum (ó àrvore de Natal)


A àrvore de Natal mais bonita do mundo era a da mãe da minha madrasta, um pinheiro verdadeiro decorado com bolas e pássaros de vidro colorido, corações gigantes de bolacha de gengibre e velas a sério. Mais para o fim da noite, um dos corações de gengibre seria para mim.
Eu sempre sonhei ter uma àrvore de Natal grande e com ramos farfalhudos, ao contrário das minúsculas que sempre tive por as casas serem tão pequenas. Talvez por eu estar quase a parir o terceiro e último filho, o meu homem aceitou e lá me trouxe uma àrvore de Natal tal como eu pedira, com pinhas e tudo. Pois foi neste feriado que montámos o bicho (mais uma tradição para a lista).
O Biscoito veio ter comigo ao quarto a perguntar quando é que montávamos a àrvore de Natal umas duas ou três vezes. Ainda o ouvi aos pinotes pelo corredor fora, mas adormeci com o Novo Biscoito acoplado, os dois abraçados debaixo do edredon de penas. Quando finalmente me consegui levantar para ir buscar um café à cozinha, fui obrigada a saltar-pocinhas pelos ramos de pinheiro amontoados pelo chão da sala. Confesso que sorri ao ver dois piolhos  biscoitos elétricos aos saltos a ajudar um pai meio zombie a montar os ramos nos sítios certos. Depois os rapazes caíram para o lado e aí entrei eu em cena.
Fiquei com uma tendinite de tanto esticar o braço para pendurar decorações, mas valeu bem a pena. Está quase perfeita e é mesmo a àrvore de Natal mais bonita que alguma vez tivémos.