Os bebés da UCI não têm nome próprio. São identificados pelo último apelido da mãe.
Há bips e pis constantes, numa orquestra desconcertada de tubos de ventilação, sondas gástricas e muitos monitores cardíacos.
Há pais que se colam às paredes das encubadoras e só descolam quando o corpo deixa de suportar aquela desconfortável posição. Há mães que cantam baixinho para o plexiglas, outras que sorriem quando o bebé minúsculo que ali termina o seu crescimento se move. Mas há sobretudo os que choram em silêncio.
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