18/06/2007

Convite


Os convites chegaram. Aproveito para agradecer formalmente à minha irmã o tempo e o dinheiro que disponibilizou para os fazer tal como eu queria. Bom, igual igual não está porque o tamanho teve de ser alterado. Ninguém teve culpa de o envelope ideal vir num único formato, mas ao menos tem a cor e a textura perfeitas. Estou contente com o resultado, apesar de ter passado a última hora a aparar as margens e a dobrá-los um a um. Ao que a minha irmã se escapou graciosamente. A verdade é que eu queria estes (a coroa imperial), mas recusei-me terminantemente a gastar mais de 100€ em convites e envelopes. E assim ficámo-nos pelo hipopótamo do Met artísticamente pousado no tabuleiro da minha mãe. Tudo home made. Claro.

14/06/2007

(Sobre)Viver



Encontrei-a na LeCool mas já não é a primeira vez que a vejo. Esta imagem faz-me tremer por dentro. É uma cena tão longínqua e tão irreal que me choco defronte da montagem que podia perfeitamente ser uma fotografia de reportagem de guerra da Time ou da NG. Igual a tantas outras que vemos todos os dias desses Iraques, Afeganistões, Malawis e noutras guerras por esse mundo fora. O horror bate-nos à porta e nós não podemos fazer nada. Valem-nos as histórias que ouvimos contar dos nossos avós em Londres, Paris ou Berlim, porque os nossos pais ainda não conseguem falar das Luandas nem das Bissaus que lhes atormentam os sonhos. Ao menos sabemos que é possível sobreviver, que a vida continua apesar de tudo. Porque é precisamente quando defrontada com o horror que a humanidade revela o melhor de si. Que se esquece de sim mesma e ajuda o próximo. É no horror que somos mais humanos. Se algum dia acontecer, sei que a Ami vai lá estar a ajudar-me. E a Cruz Vermelha, e os Médicos Sem Fronteiras, e a Unicef e muitas mais. É por isso, para que elas possam lá estar quando forem precisas, que eu compro os presentes dos miúdos na Unicef,que dou de bom grado nos peditórios da Cruz Vermelha, e que este ano 5% dos meu IRS foi para a Oikos (em guerra aberta contra a pobreza). É também por acreditar que é possível sobreviver, que tenho filhos e espero vir a ter netos qualquer que seja o cenário. Porque viver é bom.
p.s- bem vinda, Madaleninha!

13/06/2007

Santo António de Lisboa


Ontem fomos celebrar o Santo António. Deixámos o Biscoito com os Avós, enchemo-nos de coragem, estacionámos o carro o melhor que pudémos e aventurá-mo-nos escadas acima. Ficámos por São Vicente, por termos encontrado uma mesa à nossa espera num arraial com música decente e num volume aceitável. Depois de anos infinitos a começar a noite a subir pela Sé até ao Castelo e descer até Santa Apolónia apra apanhar um táxi que nunca mais chegava, este ano fomos pelo caminho inverso e de carro. Foi o melhor que podíamos ter feito.
Adorei ver Lisboa enfeitada, a Marcha de São Vicente (Alfama ganhou pela enésima vez) a passar junto à nossa travessa de sardinhas e o meu manjerico brilhar e aguentar estóicamente na minha mão até casa. Adorei conhecer as pessoas que conheci, uns, estrangeiros maravilhados, outros, gente de bem feliz pela festa e pela travessa de caracóis que parecia não ter fundo. Encontrámos conhecidos, amigos de longa data, e celebrámos uma prima novinha em folha*. Adorei namorar outra vez.
Hélas, que bela noite de arraial!
*a Madaleninha nasceu às 22:30h

01/06/2007

Dia Mundial da Criança


Um sorriso do Biscoito para um dia iluminado.
Continuamos a lutar para que ilumine todas as crianças.