17/04/2015

Sinestesia ou o mundo a cores

Já há algum tempo, escrevi sobre como os números me aparecem ordenados numa espécie de roda oval que paira no ar, onde cada algarismo, cada qual da sua cor específica, surge aumentado e em primeiro plano sempre que é mencionado. Julgo que também descrevi a forma como faço cálculos, onde os tais algarismos coloridos surgem num plano tridimensional, como se fossem palpáveis. Escrevi esse post (que agora não encontro) porque descobri através de uma notícia no jornal, que essa visualização não era habitual, mas não era rara. Sempre pensei que fosse assim com toda a gente. Afinal, se cada letra tem uma cor específica, pois claro que cada nota musical também.
Escrevo agora, porque parece que há mais pessoas no mundo que vêm cores quando escutam música, e que mais uma vez, isso não é a norma, mas não é raro.
Quem me dera ter sabido mais cedo para ter tido esta ideia! Quem me dera conseguir mostrar aos outros como é colorido o meu mundo cada vez que alguém fala ou toca algum instrumento!
Já agora, o trompete é amarelo e o meu nome é um arco-íris:

Filipa Azevedo