30/04/2013

Mãos na massa

Livros adquiridos na Retrosaria

Fui passear ao Chiado com o marido a fazer de chauffeur e a promessa de um almoço de pataniscas. 
Subi a trote as escadas da Rua do Loreto 61 e fui direita à estante dos livros. Não consegui resistir e no último minuto, juntei mais um livro aos dois há tanto tempo ansiados.
Chegada a casa, sentei-me no chão com os livros novos ao colo. Li as introduções, vi cada uma das imagens com toda a atenção do mundo, maravilhei-me com a delicadeza dos nós, compreendi as instruções,  mas, subitamente, as minhas mãos foram invadidas por um formigueiro avassalador.
Procurei o caderno onde tinha anotado alguns esquemas de barras de um livro antíquissimo que fotocopiei há uns anos atrás e simplesmente comecei a tricotar.
Não sei o que vai saír dali, mas não me importa. Sei que estou a gostar e que me surpreendi por descobrir que a minha forma intuitiva de começar a malha até é nacional e bastante antiga. 
A ver se é desta que os miúdos deixam de brincar com os novelos, para eu começar a investir em linhas de boa qualidade.

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