21/05/2007

Kahva


Dos grandes prazeres da minha vida, o café é um deles. Adoro sentir os meus dedos a afundar entre os grãos torrados, e ficar com o perfume forte do café nas mãos. Lembra-me o hálito quente da minha mãe quando me vinha acordar. O melhor café do mundo continua a ser o que a minha mãe faz, mas o meu está a melhorar consideravelmente. É arábica de produção biológica e tem um leve travo a banana (!). Não gosto lá muito do robusta. É amargo demais.
Adoro café como a minha prima da Àfrica do Sul adora chá. Eu de chá nem por isso, é bom com leite e açúcar nas tardes chuvosas de inverno, mas pouco mais. Ela tem ataques epilépticos de cada vez que me vê fazer isso a such a nice cup of tea.
Gosto tanto de café que o bebo de todas as maneiras - quente, a escaldar, frio, com gelo e limão, com leite ou com mais àgua, - e sempre, sempre sem açúcar.
Acho as bicas e os simbalinos insuportáveis, e só o bebo de saco, ou feitos em maquinetas destas, como a minha.
Aliás, o melhor ritual matinal, quer seja em dia de semana ou nas mais relaxadas férias, é o shrrr shrrr do café pronto a servir. E a consumir.
Hum...cheiro a café.


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