31/05/2011

Bordados


Mais uma vez, não vale a pena, desisto. Tricot não é para mim. Atrapalho-me na contagem das malhas e troco-me no ponto das bainhas, fica curto e largo, fica comprido e estreito, faço e desfaço vezes sem conta até a lã se desfiar de tal maneira que se torna imprestável.
Gosto mesmo é de bordar. Para isso, até aprece que tenho mãos de fada. As cores saem tão bem umas com as outras, os padrões tão simples repetidos ad eternum que tornam o conjunto uma delícia para o olhar. Por enquanto em ponto cruz, que o meu cérebro precisa de descansar. Padrões ingleses de mil seiscentos e tal tornam-se pequeninas almofadas de cheiro para oferecer à enorme família neste Natal.
Talvez até consiga fazer a djelabah dos lençóis, com as bainhas todas bordadas, talvez aproveite para bordar também o rolo que hei-de fazer para a camilha.
Como sempre falta aqui a foto, mas juro que não sei onde está o cabo para descarregar as fotos.

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